macuna nordeste matou a fome seca de 1932
Mancunã matou a fome na grande seca de 1932

O sertão nordestino embora seja sinônimo de seca e fome, abriga muitas riqueza na sua fauna e flora, a cada pedaço de chão desta terra encontra diversidades de espécies nativas da caatinga sertaneja do brasileira.

No período da seca é mais difícil encontrar plantas e frutos, mesmo assim na década de 1930 mais precisamente na grande seca de 1932, um fruto da caatinga sertaneja chamou muita atenção dos flagelados daquela seca, o fruto da Mancunã, árvore típica do sertão que possuem ramos rico em água e servia pra matar a sede dos caçadores no mato. Como a seca foi muito extensa houve falta de alimentos como: tapioca,farinha de mandioca, milho e feijão entre outros, sem alternativa muitos chegavam ao extremo para sobreviver e comia a massa do mancunã 

Um grande exemplo disso era pegar o fruto da Mancunã, quebra-lo e pisar no pilão de madeira, até ficar em forma de pó e colocar de molho em uma cuia de cabaça lavando no dia seguinte pro dez vezes, o mais interessante é que depois de bem lavada ela perdia o gosto do amargo e podia fazer mingau e até mesmo beiju, isto mesmo beiju de mancunã como conta dona Edeltudes moradora da região, povoado de Santa Úrsula. Fato vivido por ela na sua infância com familiares.

Hoje a mancunã é usado em artesanatos como: imã de geladeiras, colares e forro de banco de carro, servindo para massagear as costas do motorista. Entre muitas outras.

Fonte e texto: Blog Santaursula11