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A farinhada esta ligada aos pequenos agricultores, aqueles que plantam para a subsistência. A farinhada lembra roça, vida no campo e as dificuldades de uma época em que o caititu que ralava as raízes era movido à força dos braços de homens. Onde as mulheres descascavam, lavavam e peneiravam a massa. Aos homens cabia arrancar, girar a roda do caititu, prensar e torrar a massa até virar a farinha ou como muitos dizem "o pão de Deus".
O evento da farinha foi modernizado, e hoje praticamente não existe nos moldes de antes. Equipamentos como o motor elétrico, a prensa hidráulica e o forno automático praticamente fizeram desaparecer a tradicional farinhada, dando lugar a algo mais produtivo com fins comerciais.
No Nordeste essa tradição está com os dias contados, corre sérios riscos de desaparecer com o advento da casas de farinha moderna que visa o lucro, sem se importar com a tradição.
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